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Mostrando postagens de agosto, 2021

Quando chega a hora de perder a confiança?

 Tem um mercadinho de frutas perto do meu trabalho. Certa vez, fui ali comprar uma maçã. Infelizmente, quando dei a primeira mordida, percebi que a maçã estava bonita por fora, mas estragada por dentro. Não comi a maçã e não voltei lá, pois perdi a confiança no mercadinho. Obviamente, eu não poderia morder todas as maçãs do mercado até descobrir qual estaria boa por dentro e por fora. Por isso, não fazia sentido voltar lá. Eu até poderia ter voltado para pedir meu dinheiro de volta, mas não para comprar outra maçã. Isso seria ilógico para mim. Mas, no mundo atual, está acontecendo um episódio parecido e engraçado. A pessoa vai no mercadinho e compra uma maçã, bonita por fora e estragada por dentro. Mas como ela confia no vendedor do mercadinho, volta lá e compra uma segunda maçã, que também estava bonita por fora e estragada por dentro. Então ela volta no mercado reclamando uma terceira vez e o vendedor à convence que o problema é que ela só comprou duas maçãs, aí ela compra a terceira

Vamos Falar de Efeito Rebanho

Em um rebanho, geralmente bovino, os indivíduos quase sempre são todos da mesma raça, tem todos idades próximas, se alimentam todos das mesmas rações e convivem todos no mesmo espaço. São praticamente iguais, com pequenas diferenças. Muitas vezes, são todos da mesma linhagem genética. Quando nos referimos ao efeito rebanho em humanos, nenhuma dessas premissas é verdadeira. Então, duvido que as regras aplicadas ao primeiro caso sejam 100% aplicáveis ao segundo caso. Na minha opinião o efeito rebanho sugerido atualmente é outro. Quando um bovino está numa tropa em movimento, todos os indivíduos vão para o mesmo lado. É o instinto natural do rebanho. Mesmo que não saiba para onde está indo, eles seguem o rebanho e só se sentem bem se estiverem indo junto com o rebanho. Quem sai da tropa, é imediatamente criticado e chamado para voltar ao rebanho.  Mas um dia esse rebanho estará indo para o abate, e todos os indivíduos seguirão juntos para o abatedouro sem titubear, só por conta do efeito

Olha a Rifa!

Imagine a seguinte situação hipotética: você recebe a visita do seu grande amigo Osvaldo, que não vê há muito tempo. Ele é inteligente demais. Graduado e pós-graduado em uma das mais renomadas universidades do mundo. Carrega consigo toda a enorme bagagem cultural, cientifica e filosófica de anos de trabalho duro dos mais inteligentes e dedicados homens do planeta. Você tem muita admiração por ele, e até uma certa inveja do sucesso dele. Ele te oferece uma super rifa especial, um pouco diferente das rifas comuns. Nessa rifa tem vários sorteios. O Osvaldo explica: comprando 1 número você tem 70% de chance de ganhar, mas comprando 2 números você tem 92% de chances de ganhar. Você confia no Osvaldo, acredita que ele está falando a verdade mais uma vez, então, compra 1 número da rifa, pois 70% de chance já é bastante. Você tem sorte e acha que 70% já dá para tirar um prêmio. Mas o Osvaldo é teu amigo e muito inteligente. Ele te convence, com argumentos lógicos, que 92% é muito melhor, então